E começamos mais um ano! Um ano de muitas expectativas, de muitos acontecimentos por vir, e tomara, um ano de muito verde, afinal… já passou da hora de (eu) ganhar a Mega Sena da Virada (Piadas horríveis no começo do ano atraem boas energias, aponta estudo).
Queria começar o ano falando de um vídeo curioso que está circulando por aí…
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=uwyam4y_84E&w=580&h=326]
O vídeo trata de algumas questões chave, como optar por escolhas sustentáveis, o uso de sacolas plásticas, e principalmente – a sua responsabilidade por cada produto que você consome.
Em discussões com amigos, costumo escutar que a responsabilidade de ser uma empresa consciente, que não polui, que não contrata (isso quando contrata) funcionários por um salário ridículo, que não usa materiais tóxicos/poluentes em sua produção, que respeita o consumidor, enfim… escuto que qualquer tipo de Responsabilidade Social e Ambiental é puramente responsabilidade da empresa.
Sabemos que hoje é muito difícil saber a procedência de tudo que nós consumimos, mas de algumas coisas a gente tem acesso simplesmente olhando a etiqueta, e em muitos casos sim, nós temos escolha.
O vídeo merece o meu respeito por que coloca a seguinte questão: – não precisava! Realmente, na situação das ecobags, não precisava. E em várias outras ocasiões das nossas vidas também não. Em alguns casos nós ficamos sem opção, sem informação disponível ou impossibilitados de comprar um produto mais sustentável por questões financeiras, mas quando a informação está disponível, e mesmo assim você opta por um produto “manchado” em seu processo produtivo você não é um monstro que vai queimar no mármore do inferno, mas é sim responsável por financiar este tipo de prática.
As empresas têm uma lógica de receita. Se as vendas caem quando sai na mídia uma notícia como essa*, com práticas lamentáveis, elas tomam uma atitude. Como eu ouvi uma vez, as empresas investem em sustentabilidade por 3 motivos: por amor, pela dor ou pela inteligência.
Para as que não optam pelo amor e nem pela inteligência, deixe que percebam pela dor. Seja mais verde e ao menos tente ser menos otário, não financie esse tipo de produto.
*Para saber a relação da Foxconn com você, clique aqui.
Luisa Haddad, bióloga.
Site: Café com Sustentabilidade
E-mail: lu.haddad@yahoo.com.br
Twitter: @bioluisa
One Comment
Daniel Jesuino
Bom, pra começar, bom ano pra todos!
Cara, vou dizer que a carapuça de verde otário me serviu muito bem e que o otário que colocou a cara à tapa na net foi um gênio!
Adorei o artigo, acho que de fato as nossas escolhas podem influenciar. Isto sem pensar na saúde financeira e no patriotismo.
Sabe que, na Europa, os “zóio puxado”, estão encontrando uma grande resistência à entrada de seus produtos (exceto as megacorps) pois franceses, ingleses e alemães estão numa pindaíba danada (vulgo Crise) e tem uma puta consciência de que o produto importado pode até ser melhor e mais barato que o nacional, mas com certeza estará tirando o emprego de um vizinho ou amigo.
Se pensássemos um pouco mais, quem sabe, pela dor as coisas funcionariam… São poucas as empresas que alteram suas condutas por amor pois são poucos os diretores, executivos e etc que pensam desta forma. Precisamos rever algumas atitudes.
Parabéns!