Por favor, não culpem o “azar” pelas tragédias!

Muitas vezes depois de assistir o jornal ou ler algumas noticias na internet não é difícil de entrar em um estado de depressão. O que mais têm são noticias ruins mostrando o quanto estamos longe de qualquer coisa que se possa chamar desenvolvimento sustentável.

Pensando que este seria um ponto em que poderíamos buscar o nosso bem estar e ao mesmo tempo prezar pelo bem estar dos outros e de todos os seres vivos que vivem nesse planeta, estamos ainda muito longe disso. O mais interessante e que o maior culpado é o fator “azar”.

Muitas vezes os desastres ambientais ou de qualquer outro tipo são mostradas como fatalidades que aconteceram, no entanto é importante pontuar que elas estão longe se serem um lance de azar. Elas são causadas pelo descuido e pela necessidade de baixar custos para aumentar os lucros. Podemos falar aqui do acidente da BP que despejou entre 71 e 141 milhões de litro de óleo no mar ou do acidente em Santa Maria ontem que matou mais de 245 pessoas.

Diante dessas noticias é sempre importante desmitificar o que seria um azar. Pois se muitas pessoas morreram soterradas neste país em razão das chuvas fortes, não foi porque tivemos anos atípicos com mais chuvas. Foi porque a falta de um zoneamento correto da ocupação do solo, a invasão de áreas protegidas e uma total falta de preparo somaram nessas tragédias. As chuvas fortes não seria tão fortes se tivéssemos preparados, e muito menos pessoas teriam morrido em Santa Maria se tivessem um eficiente plano de evacuação.