Primeiramente, gostaria de agradecer às aranhas. Sem elas, meu primo, Daniel Moraes de Freitas, não teria passado na frente de uma dúzia de estudantes e conseguido uma vaga como estagiário na Embrapa junto ao pesquisador Walfrido Moraes Tomás, tendo a oportunidade de ir para o Pantanal e me convencido de que fazer biologia perto do Pantanal era a melhor escolha.
Agradeço a formalidade, ou a falta dela, que me fez mandar um e-mail sem muitos adereços para o pesquisador Walfrido Tomás, o qual, pela inusitada surpresa do e-mail, me chamou para fazer um dos estágios mais fascinantes do mundo no meio do Pantanal e se tornou um grande amigo.
Agradeço à conjugação verbal, a qual, em razão de sua complicação, me fez cometer erros capitais no projeto para o mestrado no Rio de Janeiro, não sendo nem aceito para a avaliação – o que me levou a procurar, desesperadamente, um lugar para fazer mestrado e encontrar o melhor lugar do mundo: a Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade – ESCAS.
Agradeço ao professor Dr. Fábio Scarano, por ter indicado a ESCAS para a Ana Moraes Coelho, assim como as divertidas aulas do ITA, que também, de um modo ou de outro, levaram o Renato Giovanni para a ESCAS. Também agradeço à Amazônia, por ter trazido a Natividad Quilahuaman.
Agradeço à turbina do helicóptero, por ter quebrado em plena contagem aérea de cervos do Pantanal, obrigando-me a voltar para Nazaré Paulista e me fazendo encontrar o professor Dr. Cláudio Pádua no aeroporto – encontro que, mais tarde, me levaria para um estágio em Londres.
Agradeço à Visa e aos bancos nacionais, que me permitiram usar apenas 10% de um limite quase inexistente do meu cartão de crédito em Londres, me levando a grandes experiências e relações humanas próximas com um povo conhecido pela distância. Aqui estão o John, a Amy, o Alejandro, a Charmian, a Amanda, o Tim, o Gary e, especialmente, a Sam.
Fazendo um adendo nessa cronologia, agradeço a insistência da minha mãe por comprar uma casa na Rua Rio Negro, que me levaria a ser vizinho de maravilhosas pessoas e a criar a melhor banda do mundo – Os Malukos das Havaianas, que, em sua última composição, tinha o Heitor e o João na bateria; o João, o Massao, o Para-raio e eu na guitarra; o Heitor e o Massao na gaita; e eu, o Massao, o Heitor e o João no vocal, o Batata e o Jonathan no metal (procura-se um baixista). Muito da filosofia da banda está nesse projeto.
Agradeço aos departamentos das universidades que, por serem chatos, fizeram com que o professor Dr. Ismael Ângelo Cintra desistisse do mundo acadêmico e focasse seus esforços para ensinar português àqueles desprovidos dessa habilidade, como eu.
Agradeço à minha família na figura da minha mãe, do meu pai, do meu irmão, do meu sobrinho, da minha cunhada, das minhas tias, dos meus primos, da minha avó e da Letícia.
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Rafael Morais Chiaravalloti, biólogo e mestre em Desenvolvimento Sustentável.
Livro: “Escolhas Sustentáveis: discutindo biodiversidade, uso da terra, água e aquecimento global” com Cláudio Pádua, Editora Urbana, 2011, 169 p.
Site: Café com Sustentabilidade
e-mail: rafaelmochi@gmail.com, Facebook, @R_Chiaravalloti
2 Comments
Daniel Freitas
Fala Rafa… esse menino vai longe. Parabéns mlk doido.
Um abraço do seu Primo Daniel.
Te espero aqui em Brasília para o lançamento do livro na Livraria Cultura.
Rafael Morais Chiaravalloti
Valeu Daniel!!!