Os desafios ambientais são enormes. Se lermos os relatórios da ONU sobre o assunto como o Progress on Sanitation and Drinking-Water ou mesmo o TEEB (The Economics of Ecosystems & Biodiversity) ou artigos científicos como o A safe operating space for humanity do Johan Rockström e colaboradores, e compararmos com informações como a do Global Compact de que grande parte das empresas já se consideram sustentáveis, existe um perigo quase que inato de entrarmos em depressão – e alguns já entraram!
No entanto, particularmente acredito que vivemos em uma época de mudanças. Hoje, o mundo é rápido e as transformações são mais rápidas ainda. Por exemplo, temos um grande aliado a nosso favor: as redes sociais. Outro ponto é que há uma busca crescente por um consumo mais consciente (por exemplo o consumo de orgânicos que cresce quase 14% ao ano). Soma-se que alguns pesquisadores dizem que essa nova era chamada “era do conhecimento” irá trazer mudanças profundas no modelo mental. E dizem que todos esses fatores, combinados com a velocidade das mudanças, atualmente podem ser a chavem para um modelo mais sustentável. Por isso, ainda sou otimista, até porque moro em um prédio no sétimo andar, o dia que mudar para uma casa térrea talvez troque de opinião.