Um dos escritores que mais gosto hoje em dia é Manuel de Barros. Não porque ele diz que “O que mais tem no mundo é gente besta e pau seco” ou que um ambiente tenso / pesado pode ser referido a um “clima de Urubu com Mandioca”. Mas porque considera que o simples e o ínfimo são as grandezas do Universo. E acredito que pensando assim podemos ir muito mais longe.
Compreender que um girassol pode ser muito mais bonito que apenas um girassol quando junto de cores e pinceladas fortes. Ou que uma noite estrelada pode ser muita mais que uma simples noite estrelada quando o azul do céu noturno toma vida. Quando descobrimos essas coisas percebemos que não há muito sentido em comprar uma carro novo todo ano, ou em ter a maior quantidade de roupas possíveis. Pois no fim, o simples é o mais importante. Se Van Gogh já dizia isso, assim como Manuel de Barros ainda diz, quem somos nós para discordar?