“Nesta bacia drenada pelo rio por excelência, mais cedo ou mais tarde se há de concentrar a civilização do globo.” (Humboldt)
Estive assistindo novamente o filme Apocalypto (Fox Film, 2006), de Mel Gibson, a procura de um detalhe para um outro trabalho que realizo e, de repente, não mais que de repente, me deparei pensando nisso: um estória (ou história) que fala dos primórdios da “civilização” nas américas, mas cujo título remete a passagem bíblica do fim dos tempos (o Apocalipse). Mas esta idéia só tomou forma (a pior delas) na cena em que o jovem Jaguar Paw depara-se com fugitivos moribundos de outra tribo que lhe deixa uma impressão forte, a qual seu pai aconselha esquecer e não falar sobre. O “Temor” nos olhos de seu igual.
Há algo de comum e familiar em um texto de Thiago de Mello que reproduzo abaixo.
“É a grande Amazônia, toda ela no trópico úmido, com a sua floresta compacta e atordoante, onde ainda palpita, intocada e em vários lugares jamais surpreendida pelo homem, a vida que se foi urdindo em verdes desde o amanhecer do terciário. Intocada e desconhecida em muito de sua extensão e de sua verdade, a Amazônia ainda está sendo descoberta.
Iniciada há quatro séculos, o seu descobrimento ainda não terminou. E, no entanto, pelo que já se conhece da vida na Amazônia, desde que o homem a habita, ergue-se das funduras das suas águas e dos altos centros de sua selva um terrível temor: o de que essa vida esteja, devagarinho, tomando o rumo do fim”. (Thiago de Mello, Mormaço na Floresta, pág. 81).
Eu não esqueci aquele olhar (e nem deveria), porque há de se fazer como na canção de Gil: “É preciso estar atento e forte/ Não temos tempo de temer a morte” (Divino Maravilhoso)
3 Comments
kaio
essa poha
ta errada
diabo de autor do capeta
esses poemas são uma porcaria
um analfabeto escreve melhor que esse velho
Sandro Henrique Rodrigues Menezes
Caro Sr. kaio_black,
sabemos que a Internet comporta uma infinidade de coisas, inclusive a ignorância, o preconceito e a intolerância, que florescem à sombra de perfis “fake” e do anonimato, que a Internet, infelizmente abriga e favorece.
Acreditamos na liberdade de expressão e na diversidade de opiniões, incluindo a sua, que embora gramaticalmente tosca, linguísticamente mal articulada e parco conteúdo, foi possível extrair algo. E bem sabemos que sua manifestação deva ser fruto das dificuldades de sua educação, por quais quer motivos que sejam, ainda assim compreendemos sua atitude.
O direito de livre expressar-se garantido à você não implica ou subentende que possa ser agressivo, ofensivo conosco ou nossas idéias e ideáis.
Divergir e questionar é saudável e produtivo. Portanto, se por ventura, nos dignificar com seus comentários, procure elaborá-los melhor para que possamos (nós e você) chegar a um outro consenso em relação a seus comentários/contribuição ou a sua pessoa, diferentes de alguns adjetivos pejorativos, se é que você nos entende(?).
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