“Julgar pela aparência é como olhar um cacto: não se percebe a água contida em seu interior, nem a beleza de suas flores”.
– Denise Severgnini
Encontrei esse texto e achei a mensagem bonita. Mas não achei apenas bonita – achei interessante e real!
Será que achei certo? Ou depende do ponto de vista de cada um?
Eu diria que algumas coisas dependem sim do ponto de vista, porque essas coisas dependem de nós próprios. Depende de cada um achar que uma mensagem é bonita ou não; se é interessante ou não importa. Depende de cada um também acreditar se é real ou não!
Ao mesmo tempo, acredito também que algumas coisas já não dependem mais de nós – elas simplesmente são! São o que? Não importa muito. Elas são!
A foto usada como imagem para este post eu tirei em outubro de 2012 e ilustra a mensagem de Denise Severgnini. Pois é, a natureza nos mostra que é verdade!
Falando ainda das coisas que “simplesmente são”, complemento o pensamento dizendo que podemos acreditá-las à partir do momento que temos algum conhecimento sobre o assunto para isso.
Sabemos, por exemplo, que o sol existe. Não adianta acreditarmos ou não: ele está lá, ele existe! E nós só sabemos que ele existe porque temos conhecimento disso. Então temos a certeza. É assim também que as coisas que “dependem do nosso ponto de vista” podem passar a não depender mais, pois conforme adquirimos conhecimento, menos liberdade temos para recusar alguma verdade!
Os cactos e outras plantas da família Cactaceae possuem algumas adaptações para viver em ambientes quentes e extremamente secos. Chamamos de adaptações, neste caso, as modificações que encontramos nos seres vivos para que possam viver onde vivem.
O texto inicial diz que há água contida no interior do cacto, e isso é verdade! Mas eu digo que é verdade não só porque o texto diz. Trata-se de uma informação que a ciência conhece! É de conhecimento, não se pode mais negar até que se prove o contrário.
Os cactos possuem uma enorme capacidade para armazenar água em seus caules e conseguem, ainda, perder muito pouco dessa água. Por isso seus caules são “suculentos”.
Não vemos cactos com folhas ou, quando vemos em algumas espécies, elas são muito menores se comparadas a outras plantas. Isso é importante porque é pelas folhas que as plantas perdem a maior quantidade de água para o ambiente.
Mas, como fazer fotossíntese sem as folhas? Como sobreviver? Calma, calma…
Eles não possuem folhas, mas seus caules são verdes porque possuem clorofila e, por isso, possibilitam o processo de fotossíntese!
O texto fala que há água contida no cacto e eu disse que é verdade. O texto fala também sobre a beleza de suas flores! E agora? O que eu posso dizer?
Bem, na verdade não posso dizer por todos. Trata-se de um exemplo de “coisa que depende do ponto de vista”, depende de cada um. E também não me cabe julgar! Mas acredito também que cada um pode mudar a si mesmo para melhor, enxergando as coisas com uma visão cada vez mais positiva.
3 Comments
Fatima
adoro os comentários do Luis Felipe da Cunha Chacon! leio todos e adoro cada vez mais! Parabens!!!!!
Luiz Felipe da Cunha Chacon
Olá, Fátima! Tudo bem?
Obrigado pelo carinho. É muito bom refletir com a natureza e com as pessoas que dela fazem parte!
Continue nos acompanhando e comentando… Isso é muito legal!
Um beijo verde!
Alberto Zambade
Estimados Sr.:
El motivo de mi comentario es en relación al premio que recibieron en noviembre del 2010,Premio Dardo.
Quiero darles las gracias a todos, por reconocer mi premio, un premio que hice en 2008 y que fue entregado a todos aquellos bloggers pensadores, por su afán de continuar escribiendo y por cuantos valores más describo en él. Gracias por su respeto hacia mi premio. Siempre me gusta visitar a todos los premiados para saber que se cumplen los valores que el premio conlleva, sin ningún ánimo de lucro.
Muchas gracias.
Alberto Zambade
Escritor y Creador del Premio Dardo.
Obra: El Sentido de las Palabras.
Blog: Leyendas de El Pequeño Dardo.
Madrid. Spain.