“Eu ando pelo mundo
Prestando atenção em cores
Que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo
Cores! (…)
Ai, Eu quero chegar antes
Prá sinalizar
O estar de cada coisa
Filtrar seus graus…” (Esquadros, Adriana Calcanhoto)
Um amigo nosso, meu e da Lu, costuma brincar conosco quando vê alguns “entulhos” que coletamos pela rua ou que guardamos após seu uso (caixotes, garrafas, latas etc.). Eu sou o Nilo e a Lu, a mãe Lucinda (rsrsrsr). Em geral ando pela rua olhando tudo, principalmente “entulhos”, restos de construção, objetos que são descartados ou deixados na rua. Olho e penso nas “potencialidades” daquele objeto. Pode vir a ser um sofá, uma mesa, um porta louça, uma estante, etc.
Há uma infinidade de possibilidades para cada objeto jogado fora. Basta imaginação e técnica. Aqueles caixotes de frutas, azulejos e pastilhas cerâmicas, latas e pneus. Como diria Lavoisier: “Na Natureza nada se cria, nada se perde. Tudo se transforma“.
O desperdício é grande, na mesma medida do consumismo. Reutilizar e reciclar são mais do que atos e atitudes. É a possibilidade de se construir um mundo com a cara de muitos e com a cor de todos.
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E o Google está repleto de possibilidades! E você?