Há algum tempo escrevi aqui no blog sobre o Consumo de Energia em Servidores e suas implicações em relação ao Meio Ambiente. O texto foi dividido em duas partes, que podem ser acessadas clicando aqui e aqui.
Atualmente as empresas de tecnologia enfrentam um grande desafio: A luta pela eficiência energética dos componentes dos computadores.
Os centros de pesquisas de praticamente todos os países e de algumas empresas utilizam supercomputadores para lidar com alto processamento das mais diversas aplicações. No Brasil temos o supercomputador utilizado pelo governo para diversos tipos de processamento, uma aplicação é a previsão do tempo e de atividades geológicas.
O problema é que muitas vezes estes computadores utilizam energia necessária para alimentar cidades inteiras. Neste post falarei sobre um dos aspectos que determinam de forma minimizada o consumo de energia dos microcomputadores pessoais: o processador.
As empresas que produzem processadores para computadores enfrentam um grande desafio: como conciliar alto desempenho com baixo consumo de energia. Os processadores necessitam realizar muitos cálculos em um pequeníssimo espaço de tempo, entretanto isso demanda energia e muita tecnologia, neste caso, nanotecnologia, mas não me aprofundarei nisto para não ficar muito tedioso.
No mercado temos duas empresas que produzem processadores: A Intel e a AMD. No exemplo da Intel temos como solução mais eficiente o Intel Atom® que não é o mais rápido do mercado, mas possui um consumo de energia muito baixo.
No lado da AMD temos como alternativa em termos de eficiência energética o eBrazos®. Entretanto este consome mais energia que o Atom da Intel e possui mais capacidade de processamento. O consumo médio de energia do eBrazos é de 9 – 18W, contra o Atom com cerca de 6W.
Estes processadores são muito eficiente quanto ao consumo de energia, entretanto, outros processadores como por exemplo, o i5 ou i7 da Intel ou o Phenon da AMD possuem consumo extremamente alto (entre 40 – 250W) nas versões mais comuns pois são mais robustos e realizam mais processamento.
Este é um grande problema: Para que a tecnologia continua a ser desenvolvida, temos que utilizar processadores cada vez mais rápidos, entretanto consumiremos mais energia e haverá então degradação do meio ambiente. Este é uma espécie de paradigma eterno.
Se você quiser conferir na íntegra comparações entre os processadores e o seu respectivo consumo de energia, clique aqui para obter informações sobre os processadores da Intel e clique aqui caso seu processador seja AMD.
Na próxima semana falarei sobre outro componente dos microcomputadores no qual a situação de consumo de energia é mais dinâmica e temos boas novas para o futuro.
Vitor Casadei
Bacharelando em Ciência da Computação pela UFSCar
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