Às vezes não temos tempo suficiente para fazer tudo o que pretendemos. Então podemos adiar a ação para um novo momento ou simplesmente mudar os planos e deixar de fazer determinada coisa…
Mudar os planos parece ser uma arte importante para o ser humano, pois quase sempre nos acontecem coisas que não havíamos previsto e, diante disso, nem sempre temos a esperteza, em tempo hábil, para contornar a situação e atingir o objetivo inicial. O jeito, nesse caso, é mudar os planos!
Onde estaria o problema? Há algum problema?
Não temos habilidade para prever as coisas e, por isso, não “ensaiamos” o que fazer diante de uma situação? Ou o problema é que simplesmente não estamos “abertos” às mudanças?
Talvez seja o momento para “quebrar” os planos! Ou, pelo menos, não planejar tanto assim… Parece que mudar de ideia não é uma fraqueza ou um problema, e sim uma habilidade.
Estamos chegando ao fim de fevereiro: um mês mais curto que os outros do ano, um mês que passa voando! E, por falar em voar…
Já mencionamos aqui no Diário do Verde que a borboleta, para muitas culturas, é símbolo de transformação. Independente desse sentido um tanto místico/filosófico, a borboleta pode ser, sim, considerada um símbolo de transformação. Isso porque, dentre os insetos, vemos nitidamente as grandes mudanças que ocorrem na biologia de uma borboleta.
Como todo inseto, uma borboleta nasce de um ovo e a partir daí é que tudo começa!
Alguns insetos, mesmo jovens, assumem o formato do corpo de um adulto. Mas as borboletas são diferentes e por isso são consideradas símbolo de transformação: elas possuem a metamorfose completa, onde há a formação de uma larva (a lagarta) após o ovo e, depois disso, o corpo chega ao formato de pupa (casulo), que passa por diversas mudanças no formato até atingir o estágio de inseto adulto – a borboleta que conhecemos.
Mudanças de planos, flexibilidade, transformação… Tudo isso uma borboleta deve conhecer bem! E será que há algum problema? Há tempo para tudo?
Desde se alimentar até a maneira como se deslocar no espaço e no tempo: tudo isso muda de uma lagarta para uma borboleta! É preciso estar disposto para mudar.
O tempo de vida de uma borboleta é variável de acordo com a espécie. Evoneo Berti Filho e João Angelo Cerignoni, na obra Borboletas – Conheça espécies brasileiras e saiba como montar um borboletário, mencionam que em média as borboletas vivem duas semanas, mas a monarca pode viver até nove meses e há uma espécie na Costa Rica que vive cerca de dois dias.
Dizer que o tempo está mais rápido do que o normal tem sido comum. Lembrar que fevereiro tem apenas 28 dias, também faz parte e o importante é seguir vivendo cada momento.
Sugestão de leitura:
Evoneo Berti Filho e João Angelo Cerignoni. – Piracicaba: FEALQ, 2010. 96 p.
2 Comments
Leonardo
As mudanças são parte da vida, bem como a vida têm que sofrer mudanças, para não cair na mesmice.
As mudanças são necessárias, sem elas estaríamos ainda, com a mentalidade de Séc. XV.
Acho que há muito para ser mudado, mas acho que também já foi feito muita coisa, o que não é pretexto para sentar a bunda e cair no conformismo.
As mudanças foram necessárias, as mudanças são necessárias e as mudanças serão necessárias. Não tenha dúvida.
Luiz Felipe da Cunha Chacon
Muito bom, Leonardo!
Obrigado pela participação e reflexão!
De fato, as mudanças estão presentes a todo momento na natureza, não é?
Abraços verdes!