Hoje em dia, quando vou ao supermercado, preciso pagar de 5 a 10 centavos por sacolinha de plástico, é uma medida que força as pessoas a não usarem o plástico que será mais tarde descartado e ficará por anos no meio ambiente até que se decomponha.
Pois bem, na minha rotina está inserido o uso de caixas de papelão na hora de fazer as compras do mês, mas como muitos sabem, existem tipos de plástico ecológicos com os quais são produzidas as temidas sacolinhas também.
Quando estudava em uma ETEC (Escola Técnica, aqui no estado de São Paulo), professores e alunos criaram um plástico a partir da casca da banana que era muito resistente e pouco nocivo ao meio ambiente, e poderia certamente ser empregado na produção de sacolas. O único problema que na época se tinha era a coloração que era bem escura e não haviam conseguido contornar ainda.
Hoje temos diversos tipos de tecnologias empregadas no plástico, como a produção pela cana-de-açúcar, pelo milho, mandioca e diversos outros materiais orgânicos que fazem com que o plástico seja biodegradável.
Entretanto, o plástico é plástico e sempre será nocivo ao meio ambiente, em vista de que sua composição não é totalmente ou em maior parte orgânica, como minha mãe diz, “no meu tempo (no tempo dela), comprávamos o que queríamos no mercado e carregávamos tudo em sacos de papel ou caixas”, conceito que acredito que deveria ser adotado novamente.
Outras iniciativas simples que deveriam ser tomadas é o consumo de refrigerantes com embalagens retornáveis, como os vasilhames de vidro ou então as novas garrafas de plástico da Coca-Cola que são retornáveis.
Com pequenas atitudes do tipo, muita pesquisa tecnológica, consciência e, consequentemente, educação de qualidade para as crianças, podemos viver de forma mais harmoniosa com a natureza. Afinal, eu não ligo de mudar alguns hábitos para que minha casa, nossa casa, sofra menos com nossa presença e seja mais agradável, e você?