“Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros e nada mais” (Casa no Campo, Elis Regina)
Como é incrível que as necessidades, anseios e desejos de nossa vida guiam nosso olhar. É fato que casei-me. Eis que então toda a cidade mudou. Há um ditado que diz: “Quem casa quer casa“. Eu e a Lu andamos pelas ruas de Cametá (PA) e as casas, jardins e terrenos já possuem outras dimensões (possibilidades de ser, um devir). Em nossas imaginações construímos outras cidades. Cheios de jardins, árvores, flores.
Também percebemos a grande falta de consciência e educação da população (o que parece não ser exclusivo daqui). Costumo dizer que o problema não é de conscientização, posto que as informações estão em todo lugar, mas sim de “inconcientização” (falta a introjeção do que é meio ambiente e qualidade de vida).
Lixos pela rua, terrenos baldios, prédios abandonados. Meio ambiente propício para proliferação de animais vetores de doenças. A dengue, leishmaniose, esquistosomose, a febre tifoide, etc. A ocupação desordenada é um grande problema ambiental e de saúde.
Neste últimos meses tive conhecimento de diversas experiências, iniciativas e práticas de intervenções urbanas que não apenas modificam o visual da cidade, mas modificam o olhar do cidadão.
Conheça mais:
- Movimento Artístico de Ocupação Urbana – M.A.U.O
- Terreno ocioso vira horta urbana comunitária (matéria Folha de São Paulo)
- Hortas Urbanas
- Horta urbana: faça a sua!
- O principiante da horta urbana
- Horticultura Sustentável
Nós já começamos a nossa. Temos uma pimenteira e uma roseira na varanda!