“Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação”.
– Charles Chaplin
O mundo está cheio de novidades…
Não sabemos como será o nosso próximo segundo, mas acreditamos em algo pré-definido e nos contentamos com isso. Tendemos a “arrastar” o presente para o futuro e, por isso, acreditamos que o futuro bem próximo, como o próximo segundo, será igual ao presente. Na maioria das vezes, temos a tendência de nos acomodar nesse sentido. Mas coisas novas podem acontecer, assim como aquilo que não imaginamos!
Se você está olhando uma árvore, por exemplo, você não espera que ela simplesmente desapareça “do nada”. Você não espera por esse tipo de mudança – você acredita que a árvore continuará ali, e por isso você nem imagina essa outra realidade. Você fica preso por suas crenças e não é tão criativo, nem usa tanto a imaginação, mas isso faz sentido: você nunca viu mesmo uma árvore desaparecer! Então isso não faz o menor sentido…
Você até imagina um pássaro pousando em um galho da árvore. Isso você até acredita que é normal, porque já viu várias vezes por aí… Então, diante de uma novidade que acontece, você passa a imaginar mais e fica mais criativo!
Por mais que enxerguemos um inseto na foto, na verdade isso é o que acreditamos no primeiro momento. Pode parecer uma realidade, porque às vezes vemos besouros e outros insetos por aí. É normal!
Mas na verdade não há um inseto nessa árvore. A realidade é outra! O que vemos é apenas o que usualmente é chamado de “casca” de uma cigarra-do-cerrado. É a parte de fora do esqueleto (exoesqueleto) do inseto que realizou uma muda ou, como é chamado na zoologia, ecdise.
A cigarra com certeza continuou por aí e o que sobrou para obervarmos é apenas sua “casca”, que também permiti muita imaginação!