Talvez você também já tenho pensado sobre o sentido da vida. Talvez tenha ficado em dúvida qual é a razão de tudo isso. Ou se a morte é mesmo o fim e o nascimento o começo. Quem sabe tenha, como eu, comparado a vida a um suco de laranja que a gente vai tomando ao longo dos anos. Para esquecer que um dia o suco acaba criamos objetivos paralelos como procurar gelo, um canudo ou mesmo açúcar para deixar as coisas menos amargas. Tudo isso, meu amigo, garanto que te fez bem. Espero, claro, que não tenha ficado muito triste com essas dúvidas. Elas, com certeza, são fruto de uma melancolia – mas que na minha opinião fazem bem! Elas te mostraram caminhos novos.
Na vida, a possibilidade de escolha não é inata. Muitas vezes acreditamos que existe apenas um caminho que levará a felicidade. Uma única maneira de pensar. Apenas um lugar para passear. No entanto, quando nos aprofundamos nas coisas, tomamos conhecimento das novidades que surgiram. Buscamos saber de outros lugares que podemos ir passear além de um centro de compras. Criamos uma opção a mais na vida.
Pensar no sentido da vida, por isso, faz a gente refletir sobre qual é o nosso papel. Ou se existe um papel. Entender as coisas em escalas de maiores tempo. Por exemplo, é largamente aceito que ser uma pessoa de sucesso é o que podemos pedir de melhor para a nossa vida. Ter sucesso, dinheiro, poder ir viajar para a Europa 2 ou 3 vezes por ano. Comprar os móveis da sua casa em Miami. Realmente não tem nada de mal nisso. São caminhos que muitas pessoas tomam. O que defendo aqui não é dizer que isso é errado. Mas se você pensar na vida, buscar o sentido, compara-la com um suco de laranja, talvez encontre um caminho alternativo. Descubra por exemplo, que sorrir de manha para o seu cachorro seja mais importante – mesmo que ele não entenda. Não sou eu quem devo julgar. Só proponho que pense por cinco minutos no sentido da vida. Se não encontrar nada, quer dizer que está no caminho certo. Pois ai vai começar a enxergar novas escolhas.