Como já falei em vários textos aqui no Diário do Verde, acredito que o grande desafio de nosso século é a eficiência energética e, mais especificamente as baterias.
Pois bem, a grande dificuldade é aumentar a densidade energética das baterias, ou seja, conseguir armazenar mais energia em menos espaço, com menor massa. Somente assim poderemos ter baterias que duram horas e horas, são facilmente recarregadas e transportadas.
Uma nova bateria, a bateria de ar-lítio foi desenvolvida e está sendo aprimorada para que possa ser verdadeiramente utilizada comercialmente.
Esta nova tecnologia possui diversos obstáculos a serem conquistados para que efetivamente ganhe o mercado. Um dos obstáculos é uma questão um tanto elementar, a bateria utiliza Oxigênio, entretanto, este oxigênio necessita ter o mínimo ou nenhuma humidade, pois o lítio pega fogo espontaneamente com a água.
Outro problema, e talvez o maior deles é a questão da vida útil. O oxigênio acaba deteriorando o eletrólito da bateria, que é uma solução que transporta os íons de lítio entre os eletrodos. Para resolver este problema é necessário substituir o eletrodo, tarefa nada fácil, mas não impossível.
Fora todos estes empecilhos, se esta tecnologia conseguir chegar ao mercado, será muito boa para os carros elétricos, pois, como é muito densa, consegue armazenar muita energia e em razão disto, um carro poderia andar cerca de 800Km com uma carga, maior quilometragem do que se utilizasse a gasolina ou álcool.
Pois bem, como disse várias vezes aqui, nada é perfeito e nada é fácil e simples, pois, se fosse simples não teria graça (mas estaríamos muito a frente de nosso tempo).
A solidificação desta tecnologia poderá trazer muitas vantagens para nossos aparelhos eletrônicos e até mesmo para o desenvolvimento de novas tecnologias. Pois é, esta é a tecnologia a base de ar!