Você já passou para pensar no maior problema que os carros elétricos enfrentam? Eles usam mais energia do que produzem, e é esse o problema que todas as máquinas em nosso mundo enfrentam, aliás, quase todas.
Um projeto que começou em 2010, envolvendo investimentos de países como o Brasil, os EUA, O Japão e a Índia pretende criar um reator que pretende imitar o processo de união de átomos de hidrogênio e transformá-los em hélio, como fazem as estrelas e ocorre constantemente no interior do sol.
A grande sacada do projeto é que o processo não gerará resíduos radioativos e não poluirá o meio ambiente de forma alguma. As pesquisas têm avançado muito rapidamente, e a previsão para que a o reator comece a fornecer energia é no ano de 2040.
Diversos problemas são enfrentados na pesquisa, como por exemplo, a dificuldade de se promover o encontro dos átomos de hidrogênio, para se ter uma ideia se o próton medisse 1 cm, a distância entre os núcleos dos átomos seria de 200 km. Para que este processo seja realizado, é necessário aquecer o Iter (o reator) a uma temperatura de 150 milhões de graus, e ainda torcer para que não haja nenhum contato com a estrutura metálica, pois com isto, o calor seria transferido.
Um grande campo magnético faz ajuda a manter os átomos longe da estrutura do Inter. Outro problema enfrentado é a inexistência e a dificuldade de se criar um material que possa ser utilizado na estrutura do reator que suporte a extrema temperatura sem sofrer danos.
Enfim, fora todos estes problemas, muita pesquisa está sendo realizada e muitos investimentos chegam para o projeto que prevê a geração de 10 vezes mais energia do que o gerador consome.
Resta-nos esperar que tudo dê certo e que este poderoso e valioso reator seja um sucesso, a natureza agradece.