Poxa! É, eu não fui ao TEDx Ver-o-Peso! Não porque eu não quisesse ou por falta de tempo. É que eu não fui selecionado mesmo. Havia 100 vagas para participar do evento. Eu diria o mesmo que a raposa diante das uvas da frondosa parreira quando não pode alcançá-las: “Eu não queria mesmo, elas ainda estão verdes mesmo!” E como é uma fábula, esta seria minha versão. Foi então que, quando aquela velha frustração me afligia, não por perceber minhas limitações, mas por saber posteriormente que as “palestras”, o evento em si, seria transmitido via internet e ao vivo é que esta, a frustração, se tornou indignação.
Qual seria a necessidade de você enviar currículo e argumentos elaborados e rebuscados para convencer alguém a te selecionar para o evento se eu posso participar virtualmente??
Não desmerecendo ou desprezando a importância e o valor do contato pessoal, real como o outro, o olhos nos olhos, o face to face, o “téti-à-téti”. Muito menos desprezar a capacidade e qualidade dos participantes e palestrantes no quesito motivação pessoal, que se dispuseram a partilhar suas experiências e sonhos. Mas…
Bem, havia 100 vagas. Só no Facebook do evento são 654 pessoas. No Twitter são 569 seguidores. E Belém com aproximadamente 1,3 milhões de habitantes, e supondo que apenas 0,1% se interesse por tecnologia, entretenimento, sustentabilidade e meio ambiente. Só aí somam-se 2523 pessoas. A aritmética é tosca e manipulável, mas faz parte do argumento. Como no vestibular, o “normal” é Não passar (estatisticamente falando).
Daí me tranquilizei. Fui namorar e esperar anoitecer para “baixar” e assistir as palestras no conforto do lar na companhia dos amigos e da família.
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