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A pesquisa entitula-se “Expandindo o potencial dos resíduos de álcool polivinil”, publicado na revista Green Chemistry.
A única controvérsia dessa pesquisa, como se já não soasse estranho o uso de TVs antigas como remédio, é que a descoberta não foi feita da maneira convencional, os pesquisadores descobrindo o uso médico do PVA e depois procurando suas fontes. Os cientistas procuravam o que fazer com o lixo eletrônico e então encontraram um uso médico para ele.
O professor James Clark, diretor do Centro de Excelência de Química Verde de York e um dos autores da pesquisa, disse: “Com 2,5 bilhões de monitores de cristal líquido chegando ao fim de suas vidas úteis, e as televises de LCD se tornando tão populares com os consumidores, isso é um grande potencial gerador de resíduo para ser gerenciado”.
Clark explica que o PVA não é o componente mais perigoso ao meio ambiente, mas não há sentido em desperdiçá-lo uma vez que é um recurso não renovável, e também porque os resíduos de LCD vindos de equipamentos eletroeletrônicos são correspondem aos que mais crescem na União Européia, e faz sentido achar um uso mais nobre para eles do que simplesmente enterrá-los ou incinerá-los.
Porém, muitas outras pesquisas ainda terão que ser desenvolvidas para certificar que o uso medicinal do composto é mesmo seguro.