Reclamamos da poluição, do trânsito, do consumismo, do desperdício, da destruição das matas, dentre tantos outros problemas ambientais. Mas será que estamos agindo corretamente no sentido de ter uma vida mais saudável?
Início de mais um ano. Como é natural de ser, todos nós estamos com a esperança e corações a mil, traçando mentalmente metas, objetivos e jurando de pés juntos que “agora vai, o ano será diferente!” Não dá outra: passam-se os dias, as semanas e os meses e lá em Dezembro cada um fará a sua introspeção e dirá: “todo ano é sempre a mesma história, nada acontece na minha vida, MAS ANO QUE VEM SERÁ DIFERENTE!” Basta um pouco de atenção para perceber que o que acabo de descrever é um círculo vicioso, que infelizmente, muitas das vezes, acabamos imergindo nele.
A bem verdade é que nada irá mudar se a gente não mudar. E quando falo em mudança não me refiro a falar ou planejar simplesmente, mas partir para a ação. Claro que a teoria e o discurso tem o seu valor, mas se estes estiverem separados da prática nada ou pouco irá adiantar.
Mas não vamos nos enganar: mudar não é fácil. Porém, nem uma mínima palha irá mudar se ao menos, não tentarmos. A transformação não vem da facilidade. Os grandes gênios e inventores da humanidade que o digam. Imaginem só se Albert Einstein tivesse dado ouvidos a todos aqueles que o disseram que ele era um caso perdido? Ou se Thomas Edison, no primeiro fracasso da lâmpada, tivesse parado (foram cometidos 2000 erros até a invenção da lâmpada!)? Ou ainda se Santos Dumont tivesse desistido em sua primeira tentativa de alçar voo? Quando corremos atrás e acreditamos verdadeiramente as coisas fluem; a vida encarrega-se de ajudar-nos.
Para ser verde, no sentido holístico da palavra, é preciso que se tenha a compreensão de que a questão pessoal é indissociável do meio ambiente. Afinal, para arrumar a casa, é preciso antes de qualquer coisa que estejamos bem consigo mesmos. A causa verde não se resume apenas à Amazônia, aos corais da Austrália, ao derretimento do gelo na Antártica ou Buraco na Camada de Ozônio. Muito pelo contrário, o homem está e interage com o universo ao seu redor, logo, está incluído no conceito de meio ambiente.
E para mudar a realidade a nossa volta é preciso uma postura madura, que assuma não uma simples vontade, mas um compromisso a dar um chega pra lá no conformismo. Que esteja disposta a livrar-se do que não está bom, desapegar, literalmente. E não é coisa de outro mundo não! Quer ver só? Segundo os cientistas, bastam apenas 3 semanas seguidas para o cérebro criar ou se livrar de um hábito.
“O principal dos meses”, como sabiamente está colocado na Bíblia, no Livro do Exôdo (Capítulo 12 – Versículo 12) faz um grande convite a mudarmos a nossa maneira de pensar e agir. Para ajudá-la(o) na tarefa de ser uma pessoa mais sadia e amiga do meio ambiente disponibilizo abaixo dois arquivos que elaborei, que se bem empregados, poderão impactar muito positivamente no seu dia-a-dia:
– 3 Semanas para a Mudança de Hábito
– Dicas e Ações para a Organização e para Bom Uso do Tempo
É isso que tenho a dizer por hoje. Espero sinceramente que tenham gostado da reflexão que trouxe no retorno às atividades do Diário do Verde. Continue nos acompanhando! 😉
Atualização em 23/01/2014: O documento “3 Semanas para a Mudança de Hábito” foi corrigido, pois estava sem espaço para o preenchimento do nome da cidade e havia sido publicado com a digitação “2014” na parte ano – o que tecnicamente inviabilizava a utilização do documento em anos futuros. Desculpe a falha.