>
2011-2014: Incerteza e insegurança, para o Meio Ambiente no Brasil. |
As eleições 2010, isto é, o 1° turno, terminou. Com ele, a chance de um novo Brasil, verde e democrático, durante os próximos 4 anos.
Não adiantou: a panelinha eleitoral PT / PSDB, continua invicta no governo: Serra – oposição e Dilma – governo. No próximo dia 31 de outubro – 2° turno, saberemos qual dos dois, será o novo Presidente da República.
A Onda Verde, passou pelo Brasil, mas não foi forte o suficiente para derrubar a ditadura política pela qual nós cidadãos comuns, presenciamos há 16 anos. Infelizmente, Marina Silva e Guilherme Leal, candidatos do Partido Verde – 43, não conseguiram se eleger, nem mesmo ir a um 2º turno. Contudo, não podemos dizer que o ambientalismo saiu perdendo: e sim, com bons dividendos. “Pela primeira vez na história deste país”, o meio ambiente deixou de ser figurante, e passou a se tornar o ator principal do cenário político brasileiro. É uma vitória!
Números do TSE, mostram que a chapa para a presidência do PV, recebeu 19,6 milhões de votos – 19,33% do eleitorado. 1/5 do total de votos válidos. A candidatura limpa e participativa, despertou a esperança no povo brasileiro, de Norte a Sul do país, em lutar por um país sustentável e responsável, e conseguiu ainda atrair o espírito jovem para a política, que já nem acreditava mais em nada.
É uma pena, que além da oportunidade de se ter pela primeira vez uma mulher no comando, vemos passar a chance de vivenciarmos uma nova proposta, um novo jeito de governar. Apesar da “derrota” no primeiro turno, Marina é a grande vencedora das eleições. Saiu do nada, e chegou com tudo. E agora, no segundo turno, será decisiva. “A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular”.
Quanto ao Meio Ambiente, não temos muito o que comemorar: é um caso quase que perdido. Um candidato que é hipocondríaco e uma ministra que é terrorista e fala de “desenvolvimento econômico”. Meio Ambiente no Brasil, no período 2011-2014, está em 2° plano.
Moral da História:
Não se estuda seriamente cada candidato, antes de apertar o botão confirma lá na urna eletrônica. Por que quem é consciente, sabe que a mais preparada de todos os candidatos que estavam lá concorrendo, era Marina. Os bons e comprometidos, mais uma vez, ficam de fora do Palácio do Planalto. Típico de Brasil.