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UNEP tem seis prioridades: mudanças climáticas, governança ambiental e eficiência de recursos estão entre elas
nações unidas
Por um New Deal Verde
De 16 a 20 de fevereiro, 100 ministros do meio ambiente, além de representantes da sociedade civil e do setor privado, discutem medidas para reduzir impactos ambientais e alimentar as discussões da próxima reunião do G20, em abril, e da Conferência de Copenhague, em dezembro deste ano
Thays PradoPlaneta Sustentável – 17/02/2009
Ainda que a maioria dos governantes esteja focada na crise financeira, não se podem perder de vista as questões ambientais. Por isso, durante esta semana, de 16 a 20 de fevereiro, mais de 100 ministros do Meio Ambiente, representantes da sociedade civil e do setor privado estão reunidos em Nairóbi, no Quênia, para a 25ª Sessão do Conselho de Governos da UNEP – Programa Ambiental das Nações Unidas, na sigla em inglês. A expectativa é que se encontrem saídas para a crise que incluam o meio ambiente como parte da solução. Para tanto, a UNEP propõe um “New Deal Verde” e calcula que um terço do pacote de U$2,5 trilhões já investidos para a recuperação as finanças do mundo – o que corresponde a 1% do PIB mundial – seja destinado a tornar a economia mundial mais verde. Entre as ações estariam o monitoramento e a redução dos impactos ambientais por meio do corte nas emissões de gases de efeito estufa, da diminuição da produção de resíduos e do uso racional da água, além dos investimentos em tecnologias limpas, da promoção de empregos decentes e da proteção dos grupos mais vulneráveis, assim como a preocupação com a degradação dos ecossistemas e a redução da pobreza extrema até 2015 (atingindo os Objetivos do Milênio). As discussões da 25ª sessão devem entrar na pauta do encontro do G20, em abril, em Londres – uma das reuniões preparatórias para a definição da agenda global em relação às mudanças climáticas, em Copenhague, no final deste ano.
As áreas prioritárias para a UNEP são:
– mudanças climáticas;
– desastres e conflitos;
– gestão dos ecossistemas;
– governança ambiental;
– substâncias nocivas e
– eficiência de recursos.
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/conteudo_422060.shtml