Vista Aérea do galpão que pegou fogo. Como era ANTES.
E como ficou DEPOIS.
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O maior acervo de répteis do mundo, localizado no prédio de coleções do Instituto Butantan, foi totalmente consumido pelas chamas, que exterminaram os mais de 77.000 exemplares de diferentes animais e espécies, sendo eles cobras, aranhas e escorpiões.
A ciência nacional e em escala mundial sofreu um duro golpe, neste dia tão triste. O trabalho de anos e anos, que envolveu tantas e tantas pessoas, entre pesquisadores e voluntários, foi por água abaixo.
A ciência nacional e em escala mundial sofreu um duro golpe, neste dia tão triste. O trabalho de anos e anos, que envolveu tantas e tantas pessoas, entre pesquisadores e voluntários, foi por água abaixo.
E junto também, registros e fatos memoráveis, o que se inclui aí também, amostras e preciosidades, sendo algumas delas acondicionadas em formol há cerca de um século.
Não sobrou nada, absolutamente nada. Funcionários e trabalhadores da área, com medo e procurando evitar novas perdas, retiraram o mais rápido possível animais próximos ao galpão, no prédio ao lado da coleção.
O curador do museu, Francisco Franco, está inconsolado. Em declaração, disse o seguinte: “Houve uma perda total da coleção, a maior coleção de cobra do mundo e isso é uma perda para a humanidade”.
O curador do museu, Francisco Franco, está inconsolado. Em declaração, disse o seguinte: “Houve uma perda total da coleção, a maior coleção de cobra do mundo e isso é uma perda para a humanidade”.
Para se ter uma ideia do estrago, a temperatura no local onde tudo virou pó, atingiu incríveis 1.200 °C, segundo o capitão Jonas do Corpo de Bombeiros, em declaração à Imprensa.
Líquidos inflamáveis contribuíram para que as chamas se alastrassem e que causassem o estrago sem precedentes. O incêndio começou as 7:30 da manhã, e ainda na tarde de hoje, sinais de fogos voltavam a ganhar vida no lugar que outrora foi um imensurável banco genético.
As causas do incidente ainda estão sendo investigadas.
Otávio Mercadante, diretor do instituto, declarou a seguinte nota, sobre tal desgraça: “Significa a perda da memória, onde foram identificadas essas serpentes, o estudo da evolução dessas serpentes, espécies que nós precisamos continuar estudando, se elas estão em extinção ou não. Enfim, é todo um trabalho que as coleções zoológicas permitem que o cientista estude”.
Luiz Roberto Barradas Barata, secretário de Estado da Saúde, solicitou um projeto vindo do diretor do órgão, o Butantan, para a recuperação do mesmo. Afirmou ainda que a Secretaria de Estado da Saúde se coloca à disposição.
Não há como se calcular ou tentar mencionar um valor de quanto, em termos financeiros, e biológicos, foi perdido. Ali poderia estar a cura para uma doença, uma nova vacina, um futuro progresso da ciência. À nós todos, fica um vago, um ponto de interrogação. Uma verdadeira incógnita. E desejo de dias melhores.
As causas do incidente ainda estão sendo investigadas.
Otávio Mercadante, diretor do instituto, declarou a seguinte nota, sobre tal desgraça: “Significa a perda da memória, onde foram identificadas essas serpentes, o estudo da evolução dessas serpentes, espécies que nós precisamos continuar estudando, se elas estão em extinção ou não. Enfim, é todo um trabalho que as coleções zoológicas permitem que o cientista estude”.
Luiz Roberto Barradas Barata, secretário de Estado da Saúde, solicitou um projeto vindo do diretor do órgão, o Butantan, para a recuperação do mesmo. Afirmou ainda que a Secretaria de Estado da Saúde se coloca à disposição.
Não há como se calcular ou tentar mencionar um valor de quanto, em termos financeiros, e biológicos, foi perdido. Ali poderia estar a cura para uma doença, uma nova vacina, um futuro progresso da ciência. À nós todos, fica um vago, um ponto de interrogação. Uma verdadeira incógnita. E desejo de dias melhores.
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*Com informações do G1 e Google Earth.