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Reunião em Paris debate perda da biodiversidade
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A perda da biodiversidade no planeta já atingiu índices sem precedentes: entre 10 e 30% de todas as espécies de mamíferos, aves e anfíbios estão, hoje, ameaçadas de extinção. Uma das principais causas dessa perda é a destruição dos habitats naturais em decorrência de processos produtivos, que muitas vezes contribuem para o desenvolvimento econômico.
Embora favoreçam a criação de empregos, o fornecimento de serviços e o comércio exterior, projetos relacionados a atividades como a agricultura, a silvicultura, a extração de petróleo e gás natural, a mineração e a construção de obras de grande porte podem trazer graves impactos sobre o meio ambiente.
Para lidar com essa realidade, além de cumprir com as exigências legais de compensação ambiental, as empresas começam a buscar outras formas de minimizar suas pegadas ambientais, a fim de superar o rastro da degradação que causam na biodiversidade.
Assim, a compensação voluntária de impactos sobre a biodiversidade surge como um mecanismo capaz de favorecer a conservação e desenvolver meios de subsistência para comunidades locais, ao mesmo tempo em que gera benefícios diretos para as empresas.
E é desse debate que a secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, Maria Cecília Wey de Brito, participa em Paris (França), esta semana, no encontro promovido pela ONG internacional, Forest Trends, idealizadora do Programa de Compensação Voluntária para Negócios e Biodiversidade (BBOP, na sigla em inglês) que trata exatamente desse passo a mais que as empresas podem dar em busca da sustentabilidade.
O BBOP é um mecanismo diferenciado de avaliação do impacto ambiental de um empreendimento, que possibilita um diagnóstico detalhado das alterações sociais, econômicas e ambientais causadas por um projeto, visando estabelecer ações compensatórias que vão além das obrigações ambientais previstas em lei.
Com as informações coletadas, o BBOP projeta um plano de compensação eficaz, que objetiva reduzir ao máximo as conseqüências de um empreendimento na biodiversidade eaté mesmo, transformar o impacto em uma ação positiva. Chancelado pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), da qual o Brasil é signatário, o programa possui grande visibilidade internacional.
Por meio de uma parceria fechada em agosto de 2008 com o BBOP, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) é o responsável pela implantação do programa no Brasil. Na pauta das discussões do evento, que iniciou na segunda-feira (29) e vai até o dia 2 de julho, está uma avaliação inicial da primeira fase do BBOP (2004-2009) implementada em mais de 30 países do mundo e, também, a segunda fase do programa que vai de 2009 a 2011. A parceria com o Brasil também será avaliada.
A perda da biodiversidade no planeta já atingiu índices sem precedentes: entre 10 e 30% de todas as espécies de mamíferos, aves e anfíbios estão, hoje, ameaçadas de extinção. Uma das principais causas dessa perda é a destruição dos habitats naturais em decorrência de processos produtivos, que muitas vezes contribuem para o desenvolvimento econômico.
Embora favoreçam a criação de empregos, o fornecimento de serviços e o comércio exterior, projetos relacionados a atividades como a agricultura, a silvicultura, a extração de petróleo e gás natural, a mineração e a construção de obras de grande porte podem trazer graves impactos sobre o meio ambiente.
Para lidar com essa realidade, além de cumprir com as exigências legais de compensação ambiental, as empresas começam a buscar outras formas de minimizar suas pegadas ambientais, a fim de superar o rastro da degradação que causam na biodiversidade.
Assim, a compensação voluntária de impactos sobre a biodiversidade surge como um mecanismo capaz de favorecer a conservação e desenvolver meios de subsistência para comunidades locais, ao mesmo tempo em que gera benefícios diretos para as empresas.
E é desse debate que a secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, Maria Cecília Wey de Brito, participa em Paris (França), esta semana, no encontro promovido pela ONG internacional, Forest Trends, idealizadora do Programa de Compensação Voluntária para Negócios e Biodiversidade (BBOP, na sigla em inglês) que trata exatamente desse passo a mais que as empresas podem dar em busca da sustentabilidade.
O BBOP é um mecanismo diferenciado de avaliação do impacto ambiental de um empreendimento, que possibilita um diagnóstico detalhado das alterações sociais, econômicas e ambientais causadas por um projeto, visando estabelecer ações compensatórias que vão além das obrigações ambientais previstas em lei.
Com as informações coletadas, o BBOP projeta um plano de compensação eficaz, que objetiva reduzir ao máximo as conseqüências de um empreendimento na biodiversidade eaté mesmo, transformar o impacto em uma ação positiva. Chancelado pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), da qual o Brasil é signatário, o programa possui grande visibilidade internacional.
Por meio de uma parceria fechada em agosto de 2008 com o BBOP, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) é o responsável pela implantação do programa no Brasil. Na pauta das discussões do evento, que iniciou na segunda-feira (29) e vai até o dia 2 de julho, está uma avaliação inicial da primeira fase do BBOP (2004-2009) implementada em mais de 30 países do mundo e, também, a segunda fase do programa que vai de 2009 a 2011. A parceria com o Brasil também será avaliada.
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